quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ausência

Meu corpo sente frio,
Meu sangue gela nas veias,
Quando não há sentimento,
A alegria está alheia.

Procuro distrações,
Mas tudo é um imenso vazio,
Nada tem graça,
Meu corpo continua com frio

No espelho, meu rosto está opaco
Não demonstra dor, nem amor
Talvez indiferença,
De um mundo sem cor, sem calor
Apenas com a ausência.

Quando a mascara cai
A verdadeira face se revela
Entre verdades e mentiras
Misturadas numa aquarela

Meus dias estão imersos num abismo
Meus pés não encontram espaço
Meu corpo sente frio,
Na tentativa frustrada
De encontrar seu abraço.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015


Escolhas...

Já não é possível acreditar no amor
Já não é possível suportar essa dor.
Para não sentir o peso de tuas mentiras,
Caminhar só é melhor.

Pra que afinal dizer que tenho alguém
Se continuo me sentindo solitária?
Quando olho nos teus olhos
Não vejo eu, não vejo nós, não vejo nada.

Me sinto num passado recente
Que você reconhece, sabe que estou perto
Mas com desatenção não percebe
Que seu descaso me fere.

Meu corpo sente sua falta,
Pulsa, clamando pelo teu calor
Tuas lembranças correm em minhas veias
Registradas em nome do amor.

Se for pra continuar assim
Não quero mais ser amada
Prefiro carregar o vazio
Do que me manter escravizada.

Dores ficarão em meu corpo
Marcadas pela saudade
Mas entre tuas meias mentiras
Escolho as inteiras verdades.